13 setembro, 2008

O i-BOPE de Vitor Lippi

O título desta postagem é meu. O texto abaixo é do companheiro PH. Algo me diz que foram feitos um para o outro.

Quando iniciamos a construção da candidatura Hamilton Prefeito, sabíamos que o caminho seria tortuoso. O adversário muito forte e uma série de obstáculos que teríamos que enfrentar.

Construímos uma ampla aliança, contratamos uma competente equipe de comunicação e elaboramos um bom programa de governo. Objetivamente, criamos condições de fazer uma boa disputa eleitoral.

Iniciado o processo, a constatação óbvia: nosso adversário ia muito além de um candidato, também incluia em seu corpo veículos de comunicação alinhados, uma Justiça Eleitoral lamentável e, agora, uma pesquisa, no mínimo, estranhíssima.

Só pra esclarecer: na quarta-feira, recebi uma informação que dizia que essa pesquisa havia sido colhida no início da semana anterior e que o resultado seria o divulgado ontem. Como dois companheiros do PT me disseram que viram pessoas sendo entrevistadas pelo IBOPE na última terça, achei que meu informante estava 'viajando' na estória de pesquisa velha.

Na dúvida, acionei um contato que me trouxe a seguinte informação: a pesquisa foi colhida na terça, interrompida na quarta e retomada na quinta. Portanto, o resultado só seria conhecido mesmo durante o TEM Notícias, o IBOPE terminaria sua tabulação no final da tarde de sexta. Concluí que seria impossível alguém ter esse resultado na quarta, conforme informação que havia recebido.

Pois eis que o resultado divulgado é rigorosamente o que haviam me passado. E mais, assim que divulgado, iniciou-se imediatamente uma bateria de fogos em vários pontos da cidade, ou seja, uma ação planejada e coordenada por quem já conhecia seu resultado com alguma antecedência.

Não sou de brigar com pesquisas. Acredito no meio científico de averiguar tendências. Mas essa está muito estranha.

Ao que me parece, percebendo o nosso crescimento, que não era fictício, todos e todas que estão pelas ruas estão dizendo isso, resolveram jogar um banho de água fria em quem pode decidir as eleições, nossa militância.

Além disso, eles sabem o quanto é difícil trazer alguns 'aliados' para nossa campanha. Alguns candidatos de partidos coligados simplesmente navegam conforme a maré. Se estamos bem vêm conosco, do contrário... seguem a maré. Uma pesquisa dessas muda a corrente.

O PT não nasceu para ser um partido igual aos outros e nós não podemos agir como militantes de um partido qualquer. É preciso que a cidade saiba de nossa indignação e do nosso inconformismo com esse tipo de prática, de manipulação.

A hora é agora, todos à rua, companheir@s.

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