26 setembro, 2008

Pesquisa Ipeso

O jornal Bom Dia divulgará amanhã uma nova rodada de pesquisas em Sorocaba.

Aquela da Brasmarket, impediram a divulgação. A de amanhã é da IPESO (a mesma do PSDB). Ainda não foi publicada, nem a Justiça Eleitoral sabe os números. Mas estou com uma, digamos, intuição.

É que tive uma visão que me mostrava que essa pesquisa foi feita nos últimos dias 19 e 20 de setembro, a pedido do PSDB e registrada no dia 20, a pedido do jornal Bom Dia (grandes amigos).

Segundo o registro, ela foi colhida entre os dias 19 e 23.

Bom, só pra lembrar: a Brasmarket foi feita quase que no mesmo período e o resultado foi o seguinte:

Lippi: 59%, Hamilton: 19% e Raul 8 ou 9 (não me lembro exatamente).

Se conheço um pouco disso, é hora de começar a ajustar o resultado dos adversários. Então acho que ficaremos com os nossos 19 menos os 5 pontos da margem. O Raul, creio que a mesma matemática. Já o Lippi, devem tentar mantê-lo no patamar anterior, para não dar sinal de tendência de queda.

Bom, é um grande raciocínio. Mas, caso alguém saiba o resultado, creio que a pesquisa seja desqualificada, né?

Então aí vai um chute que pode desqualificá-la:

Resultado de amanhã: Lippi 73, Hamilton 13 e Raul 4.

Não é feitiçaria, é tecnologia.

Paulo Henrique Soranz, presidente do PT-Sorocaba

tirolipi

25 setembro, 2008

Lippi pode usar machetes dos jornais Bom Dia e Cruzeiro. Hamilton não!

A justiça eleitoral parece estar aparelhada ao tucanato local e atuando contra a campanha de Hamilton Pereira do PT.
Primeiro não se podia criticar a administração municipal, depois veio a proibição de divulgar propostas que fossem muito populares, como o caso do Bolsa Família, agora, a justiça proibiu o uso do pronunciamento do tucano decaído e ex-prefeito Renato Amary, no programa do PT, só porque Amary critica Lippi.
A justiça também proibiu o uso de recortes de jornais locais na campanha de Hamilton. Um grande absurdo, pois o candidato a reeleição vem utilizando sistematicamente manchetes do Bom Dia e do Cruzeiro do Sul em seu programa de TV, manchetes que inclusive se referem muito positivamente a administração tucana.
Nas peças de propaganda televisivas que vão intercaladas aos comerciais de TV a equipe de campanha do Lippi montou um tipo de telejornal, que utiliza a mesma vinheta utilizadas nas chamadas do jornal Bom Dia, o locutor inclusive começa a propaganda falando “Deu no jornal Bom Dia [...] Lippi inaugura mais uma obra [...]”.
Será que isso não é completamente ilegal?

Por uma "Sorocaba muito mais feliz"

Você não me ensinou a te esquecer

Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

23 setembro, 2008

Renato Amary diz que não apoia mais Vitor Lippi

Amary diz que não apóia mais Lippi. Veja o vídeo abaixo. E também a trilha musical do rompimento.




Sobre a representação do Mister M.

Segue, em itálico, um artigo escrito pelo professor César Tavares, da Faculdade de Direito de Sorocaba, sobre a representação do Ministério Público em Sorocaba contra a proposta do Bolsa Família municipal no programa de governo de Hamilton Pereira, do Partido dos Trabalhadores. Depois volto.

O bolsa família municipal nada mais é do que uma política de assistência social, enquadrada na Constituição como competência comum das três entidades federativas.

Trata-se de um item a ser incluído num bom plano de governo, tal como a política de habitação, a de regularização fundiária ou mesmo a de atenção especial a portadores de deficiência. Todas essas políticas prometem benefício certo a destinatários determinados ou determináveis.

Não me parece razoável comparar uma política pública consagrada ao ato ilícito de compra de votos, principalmente quando se comprava que essa política contribui para mudar a vida de milhões de pessoas e consegue resgatar uma dívida social secular deste país para com uma parcela bastante significativa de sua população.

Confesso que achei bastante descabida essa representação e até procurei uma forma de justificar a correção da medida. Investiguei se, eventualmente, o programa de geração de renda para famílias de baixa renda seria competência exclusiva da União, sendo vedado ao Município executar tal competência no nível local. 

Totalmente equivocada essa suspeita, pois, observando a Constituição e a legislação atinente à matéria, vi que se trata de competência comum às três entidades federativas, havendo expressa disposição (na regulamentação do Bolsa Família) prevendo a complementação do benefício da União pelas outras entidades federativas.

Assim, conclui que o Município não só pode propor um bolsa família municipal, como também deve fazê-lo se quiser ter uma política de assistência social compatível com o regime constitucional de eficácia plena dos direitos fundamentais.

Penso que o cidadão deve ter garantido o seu direito fundamental de participação política. Mas, para que todos nós possamos exercer tal direito de forma plena no dia da eleição, é necessário que as instituições do Estado de Direito garantam um processo eleitoral isento, com possibilidade de todos os candidatos manifestarem seus planos de governo.

Espero, para o bem do direito de participação política de todos nós, que até o dia 05/10/2008, não haja mais intercorrências que afetem a normalidade do processo eleitoral em Sorocaba.

Voltei.

Professor Cesar Tavares: a representação do MP é mágica. Coisa do Mister M.

22 setembro, 2008

Cachorro rouba perna humana de cemitério em Sorocaba

Semana passada uma moradora do bairro Wanel Ville acordou pela manhã e como o dia estava bonito, foi a janela ver o sol.
A dona de casa olhou para o seu jardim e viu entre as plantas o pé de uma pessoa, mas era um pé muito esquisito, com os dedos endurecidos e cor muito pálida, meio cinza - parecia o pé de um defunto, mas de repente a perna se mexeu... uff, não era um defunto!
O alívio durou pouco, de trás de uma moita saiu um cachorrinho pintado arrastando uma perna humana, era provavelmente uma perna amputada em algum hospital da cidade e aguardava ser enterrada no cemitério Santo Antonio, que fica no bairro.
O corpo de bombeiros foi chamado mas não se sabe de qual hospital teria vindo o membro.

17 setembro, 2008

Plágio

Muitas vezes, em campanhas eleitorais, encontramos candidatos usando versões de canções conhecidas, populares. É uma forma de garantir que o jingle fará sucesso. Uma forma não muito honesta, diga-se de passagem.

Em Sorocaba, nestas eleições, ao ouvir o jingle do candidato a prefeito Raul Marcelo, percebi que conhecia aquela melodia de algum lugar, mas não conseguia me lembrar onde.

Foi o amigo Angelin quem matou a charada. É uma canção de Inti Illimani, feita, se não me falha a memória, por ocasião da eleição de Salvador Allende, no Chile.

É um plágio cult. Mas, ainda assim, é um plágio.

Se tiver algum dúvida, veja o vídeo abaixo.

16 setembro, 2008

Greve da Polícia Civil em São Paulo

Agora é hora de apoiar a Polícia

por *Evandro Pelarin

Apoiar a polícia com aplausos faz bem. Reconhecer o mérito de nossos policiais deve ser rotina. Mas isso não é tudo. Nós, cidadãos paulistas, temos que estar ao lado de nossa força policial neste momento, quando se reivindicam melhores salários, condições mais dignas para profissão. Agora é que nós temos que mostrar o quanto estamos ao lado de nossos policiais.

Os policiais paulistas estão entre os de menor salário do país. Mesmo assim, a polícia paulista, civil e militar, pode ser colocada - se não como a melhor - entre as melhores do Brasil. Isso tem todo fundamento. Bastam simples considerações.

O estado de São Paulo tem a maior população entre todos os estados brasileiros. A maior riqueza do país está aqui. Tudo é grande. Inclusive, os problemas. Porém, em matéria de segurança pública, o nosso estado não é o pior. Ao contrário. Por exemplo: Não há facções criminosas, soltas, que dominam áreas de grandes cidades. Nada disso.

A única facção criminosa que se tem notícia está atrás das grades. Alguém parou para perguntar qual a razão disso?

Não existe, neste estado, em qualquer cidade, lugar que a polícia não chegue. Ninguém, neste estado, tem que pedir permissão para entrar neste ou naquele bairro, dominado por esta ou por aquela organização criminosa. Por quê?

São Paulo, sozinho, não tem metade da população do Brasil. Mas tem metade dos presos do país. Ou seja, nenhuma polícia prende tanto como a paulista. As cadeias estão lotadas. Aliás, as melhores e mais seguras penitenciárias estaduais estão aqui. Alguém parou para pensar que fugas em nosso estado são raras, comparando com outros estados da nação?

No estado de São Paulo, nos últimos anos, tem declinado, sensivelmente, os índices de crimes graves. Homicídios e latrocínios estão em queda há muito tempo. Por que disso? Os criminosos estão tendo `consciência social´ e deixando de cometer crimes? Ou estão com medo de ir para a cadeia, quando já não estão lá?

A resposta a tudo isso é a seguinte: nossa polícia defende o cidadão. É profissional. E tem que ser tratada com respeito. Salário digno.

Aqui, em nossa cidade, nossa polícia merece ou não nossa confiança? Em pesquisas recentes, publicadas na imprensa local, temos visto que o fernandopolense dá notas altas para a polícia, sempre acima de oito.

Aliás, na nossa área, da infância e juventude, disse uma vez, publicamente, e repito aqui: metade do mérito de nossas ações pode creditada ao conselho tutelar, ao judiciário, ao ministério publico, às igrejas, ao pessoal que cuida dos menores infratores, à OAB, à Fundação Casa, às escolas, ONGs, clubes de serviço, sociedade em
geral. Mas a outra metade tem nome: polícia. A nossa segurança nós devemos, na maior parte, à nossa polícia.

Por tudo isso, eu apoio o movimento da polícia por melhores salários para a corporação. Minha gratidão vai além do aplauso. Valorizar o nosso policial, pelo salário digno, é um ato de cidadania.


*Evandro Pelarin é Juiz de Direito da 1.ª Vara Criminal e da Vara
da Infância e Juventude da Comarca de Fernandópolis - SP

13 setembro, 2008

O i-BOPE de Vitor Lippi

O título desta postagem é meu. O texto abaixo é do companheiro PH. Algo me diz que foram feitos um para o outro.

Quando iniciamos a construção da candidatura Hamilton Prefeito, sabíamos que o caminho seria tortuoso. O adversário muito forte e uma série de obstáculos que teríamos que enfrentar.

Construímos uma ampla aliança, contratamos uma competente equipe de comunicação e elaboramos um bom programa de governo. Objetivamente, criamos condições de fazer uma boa disputa eleitoral.

Iniciado o processo, a constatação óbvia: nosso adversário ia muito além de um candidato, também incluia em seu corpo veículos de comunicação alinhados, uma Justiça Eleitoral lamentável e, agora, uma pesquisa, no mínimo, estranhíssima.

Só pra esclarecer: na quarta-feira, recebi uma informação que dizia que essa pesquisa havia sido colhida no início da semana anterior e que o resultado seria o divulgado ontem. Como dois companheiros do PT me disseram que viram pessoas sendo entrevistadas pelo IBOPE na última terça, achei que meu informante estava 'viajando' na estória de pesquisa velha.

Na dúvida, acionei um contato que me trouxe a seguinte informação: a pesquisa foi colhida na terça, interrompida na quarta e retomada na quinta. Portanto, o resultado só seria conhecido mesmo durante o TEM Notícias, o IBOPE terminaria sua tabulação no final da tarde de sexta. Concluí que seria impossível alguém ter esse resultado na quarta, conforme informação que havia recebido.

Pois eis que o resultado divulgado é rigorosamente o que haviam me passado. E mais, assim que divulgado, iniciou-se imediatamente uma bateria de fogos em vários pontos da cidade, ou seja, uma ação planejada e coordenada por quem já conhecia seu resultado com alguma antecedência.

Não sou de brigar com pesquisas. Acredito no meio científico de averiguar tendências. Mas essa está muito estranha.

Ao que me parece, percebendo o nosso crescimento, que não era fictício, todos e todas que estão pelas ruas estão dizendo isso, resolveram jogar um banho de água fria em quem pode decidir as eleições, nossa militância.

Além disso, eles sabem o quanto é difícil trazer alguns 'aliados' para nossa campanha. Alguns candidatos de partidos coligados simplesmente navegam conforme a maré. Se estamos bem vêm conosco, do contrário... seguem a maré. Uma pesquisa dessas muda a corrente.

O PT não nasceu para ser um partido igual aos outros e nós não podemos agir como militantes de um partido qualquer. É preciso que a cidade saiba de nossa indignação e do nosso inconformismo com esse tipo de prática, de manipulação.

A hora é agora, todos à rua, companheir@s.

12 setembro, 2008

Morreu Fausto Wolff

Faustin von Wolffenbüttel (1940-2008) foi correspondente de guerra, escritor, dramaturgo, professor de literatura nas universidades de Copenhague e Nápoles. Editou o Pasquim e colaborou com a saudosa revista Bundas, onde criou o hilariante personagem Nathaniel Jebão, colunista social ultra-reacionário e racista. Pretendo resgatar trechos dessas colunas ocasionalmente.

O velho Lobo possuía uma página eletrônica, onde é possível conhecer alguns de seus textos. Foi-se um grande boêmio, comunista teimoso, gênio da crônica. Abaixo, em texto de 2006, ele comenta um derrame que sofreu.

“Outro dia quase bati as botas. Fechado o expediente, fiquei bebendo uísque enquanto olhava o mar. À medida que bebia, mais o mar se agitava, me agitando também. Tive uma idéia genial e voltei ao computador, mas - vejam só - não conseguia escrever as frases direito. Era sempre aprotaledo pelas pavrolas. Retornei à janela, fiquei vendo o mar e tendo idéias geniais. Bebi mais algumas doses de uísque e, quando minha mulher voltou do trabalho (é, meus filhos, alguém tem de prover), contei-lhe o que ocorrera. Ela: ''Você teve um princípio de enfarte ou um princípio de isquemia'', e, sob meus discretos protestos, arrastou-me ao hospital.

Colocaram-me num leito ao lado de muitos outros, separados por um lençol. Braços furados por mil agulhas, fui vítima de um clister e do resultado do clister, tudo isso em meio a dezenas de pessoas que fingiam ignorar minha indiscreta performance. Lá pelas nove da manhã fugi do hospital e fui caminhando por Ipanema. Acabei num boteco em frente ao estúdio do Millôr, na Gomes Carneiro. Tomei um conhaque, comi um sanduíche de pernil e fumei um cigarro. Bateu-me a vontade de escrever um poeminha. Pedi lápis e caneta, mas as mãos não obedeciam ao cérebro.

Só depois de desenhar mentalmente a letra é que conseguia reproduzi-la no papel e ainda assim muito mal. Desisti do poema e fui pedir a opinião do Millôr, que há 50 anos é uma espécie de irmão mais velho. Aconselhou-me a voltar ao hospital, o que fiz de táxi desta vez. As enfermeiras me receberam de braços abertos e nem me torturaram. Tivera mesmo uma isquemia. Três dias depois, feitos todos os exames, me mandaram embora e proibiram-me de fazer as três coisas de que mais gosto: ver Mannhattan connection, discutir com adolescentes e ler originais não solicitados.

Caíram nessa? Não acredito. É isso mesmo que vocês pensaram. Estou proibido de fumar, beber e procriar, pois, no meio de uma dessas atividades, o sangue pode derrapar na veia e sair da pista da minha vida, que pode não ser grande coisa mas é minha. Por isso nunca mais fumei, bebi e procriei ao mesmo tempo.

Tudo tem seu tempo certo.

fonte: Guilherme Scalzilli

11 setembro, 2008

Lippi reeleito: sobe a tarifa de ônibus em Sorocaba

Se Lippi for reeleito, o povo que anda de ônibus de Sorocaba que prepare o bolso. Num verdadeiro estelionato eleitoral, ele deu um aumento para a tarifa de transporte coletivo muito abaixo da inflação. Todo mundo sabe que o sistema de transporte coletivo da cidade é deficitário, ou seja, a Prefeitura subsidia uma parte, ela paga a diferença entre o arrecadado pelo sistema e o pago às empresas. O rombo deve ter aumentado, com o Domingão, que baixa tarifa nos domingos e feriados, além das linhas interbairros.

O próprio presidente da Urbes, Renato Gianolla, reconhece que o reajuste foi baixo e que um novo aumento pode vir antes de um ano, conforme noticiou o jornal Bom Dia.

Que o sistema está ruim, também já pe de conhecimento público. O Ministério do Trabalho ia tomar medidas contra a TCS, porque a empresa nãi vinha depositando fundo de garantia dos trabalhadores. Imaginando que a coisa ia estourar, depois de anos sabendo das dificuldades financeiras e da má gestão da TCS, apesar da tarifa de Sorocaba ser uma das mais altas do País, a Prefeitura, que é o co-responsável pelos problemas, resolveu fazer uma intervenção na empresa, antes que um problema ainda maior atrapalhasse os planos eleitorais de Lippi.

Segundo quem conhece o sistema, o não-pagamento do FGTS - um assalto aos direitos dos trabalhadores - é apenas a ponta do iceberg, ou seja, uma pequena parte que apareceu de um grande problema que se chama transporte coletivo de Sorocaba.

Para não piorar ainda mais a situação, a Prefeitura vai ter que aumentar a receita do sistema e, para isso, subir de novo a tarifa do ônibus. O próprio Gianolla já disse, preparando o terreno para depois alegarem que não esconderam a verdade, de que um novo aumento, antes do tempo normal, podera vir. Comprova-se, desta forma, um grande estelionato eleitoral patrocinado por Vitor Lippi, que não mede esforços, nem atos demagógicos, para alcanças sua reeleição, sem se importar comas agruras do povo. Mas tudo bem, o dinheiro não é dele, é do povo mesmo!

01 setembro, 2008

Mui amigos...

Em 2004, os então candidatos a prefeito Vito Lippi (PSDB) e Caldini Crespo (DEM) transformaram a disputa eleitoral num caso de polícia, envergonhando a cidade e os sorocabanos. A campanha teve acusação de tudo quanto é tipo e foram registradas dezenas de Boletins de Ocorrência, de um contra o outro. Naquele ano, Sorocaba foi recordista de ações no Tribunal Regional Eleitoral, por conta das brigas entre os dois inimigos de então e hoje mais do que amigos.

O tucano considerava Crespo como inimigo até ontem, pois tinha a certeza de que muitas baixarias, na surdina, foram feitas pelo demo, algumas até com ofensas à sua e à honra de seu pai Eno. Agora os dois estão juntos nossa eleição. Quem mudou ou mudaram os dois? Pois é, como diz a velha história, diga-me com quem andas que eu te direi quem és.

Só para relembrar alguns episódios policialescos das brigas entre os dois, podemos citar que, na televisão, o demo se referia ao tucano como 'o candidato muito ruim'. Numa de suas peças de TV, o demo indagava se a população ia votar num 'candidato condenado pela Justiça', referindo-se ao então inimigos, hoje amiguinho. Por causa desse material, o tucano entrou com ação na Justiça contra o demo, por considerar que sua honra foi ofendida. Por conta disso, Crespo foi indiciado pela Polícia Federal em 2006.

Naquela guerra, quer dizer, campanha, teve até um suposto atentado a tiros contra o escritório do demo. Como era segundo turno e só dois disputavam, a quem o demo queria atribuir o tiroteio? Outro espanto foi o flagrante que a Polícia Federal fez da equipe do demo, que tinha feito grampo na produtora do marketing tucano. Parte da turma pega com as calças na mão foi presa.

Dá para acreditar que os dois agora estão de braços dados nesta eleição? Dá para confiar nas boas intenções deles ao selar um acordo agora? Em política tem que se ter escrúpulos e limites, não se pode deixar levar pelo vale-tudo para ganhar eleição. A população não se deixa enganar e sabe que boa coisa não sai de uma aliança tão sórdida quanto ilegítima.

Dá pra confiar no Bom Dia?

Campanha de tucano e Bom Dia têm mesmo instituto de pesquisa

O Bom Dia acaba de soltar uma pesquisa de intenção de voto. Estranhamente, o jornal contratou o mesmo instituto de pesquisa que trabalha para a campanha do candidato à reeleição, o Ipeso.

Em 1992, quando Hamilton Pereira foi candidato a prefeito, no dia da eleição, o Ipeso dava como certa a eleição do adversário peemedebista no primeiro turno. Este instituto, depois, passou a trabalhar para Crespo. Vários dos trabalhos do Ipeso foram contestados na Justiça. Desde a última eleição, em 2004, ele passou a trabalhar para o PSDB. Dá para confiar nele?

Outro fato que chama a atenção é que o jornal é do mesmo dono da TV TEM, que soltou a primeira pesquisa registrada na cidade. Trata-se de J. Hawilla, amigo dos tucanos, principalmente de Flávio Chaves, um dos novos aliados do prefeito e um dos coordenadores da sua campanha.

Dá para confiar no Bom Dia?

José Carlos Fernandes, Secretário de Comunicação do PT-Sorocaba